março 31, 2014

Sultões da Poeira

Mesmo sendo populares no asfalto, alguns veículos fazem da terra seu habitat natural. Conheça algumas lendas que fizeram história em pistas de terra.


1º) Škoda Fabia Rally Car (2005):


O Škoda Fabia (pronúncia: Cskoda Fabia), foi o carro representante da montadora Tcheca no World Rally Championship (WRC) na temporada de 2005, o último ano em que a Škoda Motorsports competiria na categoria. O Fabia apareceu na temporada de 2006, mas sob gestão da Red Bull-Škoda.
Dados Técnicos:
Motor Frontal, 4 cilindros em linha, 1999cc;
Potência máx.: 304 cv @5500 rpm; Torque máx.: 61,1 Kgf.m @3500 rpm;
Tração integral nas 4 rodas.


2) Lancia Stratos HF Rally Car (1977):


Este italiano é dono de uma carreira invejável. Campeão do WRC em 1974, 1975 e 1976, em 8 participações no campeonato mundial de rally. Equipado com um motor Ferrari 6 cilindros, foi praticamente imbatível nos seus dias de glória.
Dados Técnicos:
Motor traseiro, 6 cilindros em V, 2418cc;
Potência máx.: 274 cv @5500 rpm; Torque máx.: n/d;
Tração traseira.


3º) VW Race Touareg (2006):


Famoso por ser um SUV de luxo e excelente desempenho na Europa, também fez fama nas trilhas de rally. Mas diferente dos outros modelos aqui apresentados, este fez sucesso não no WRC, mas sim no renomado Rally Paris-Dakar.
Dados Técnicos:
Motor Frontal, 2294cc;
Potência: 278 cv; Torque: 45,0 Kgf.m
Tração integral nas 4 rodas.


4º) Subaru Impreza Rally Car (1999):


Sinônimo de tradição em rallys, a Subaru World Rally Team é especialista em fabricar carros campeões. Vencedora de 47 etapas, 3 campeonatos de construtores e 3 campeonatos de pilotos, teve no exemplar da foto, de 1999, a estreia da transmissão eletrônica semi-automática.
Dados Técnicos:
Motor Frontal, 4 cilindros opostos (Boxer 4), 1994cc;
Potência máx.: 304 cv @5500 rpm; Torque máx.: 48,0 Kgf.m @4000 rpm;
Tração integral nas 4 rodas.


5º) Mitsubishi Lancer WRC05 (2005):


Comprovando a tradição japonesa em rallys, aparece também aqui um dos maiores sucessos do Japão: o Mitsubishi Lancer. Embora há muito tempo presente em rallys, sua popularização entre aqueles que desconhecem a categoria é atribuída a aparições em filmes, como 2Fast 2Furious (Velozes e Furiosos 2), de 2003, considerando que no Brasil, a Mitsubishi utiliza a fama desse nos rallys em suas propagandas.
Dados técnicos:
Motor Frontal, 4 cilindros, 1996cc;
Potência máx.: 300 cv @5500 rpm; Torque máx.: 55,1 Kgf.m @4800 rpm;
Tração integral nas 4 rodas.


Também conhece algum rallyzeiro e gostaria de contar-nos? Ou achou alguma asneira que eu acidentalmente (ou não) escrevi aí? Compartilhe Conosco!!!!
Thanks Folks, 

Gu Silvestre

março 20, 2014

À moda da Casa

Ah, os anos noventa... O Brasil abre as portas para alguns veículos importados, grandes máquinas potentes e nervosas... Isso significa que os nossos carros não nos mostraria alguns modelos mais "possantes"? Engano seu... Apresentamos hoje 5 carros nacionais da década de noventa, que apresentaram versões bem picantes.



1º) VW Gol GTi:


Um carro que fez história na indústria automobilística brasileira. Não por ser um dos carros mais bonitos no cenário nacional da época, pelos envolventes faróis de milha, ou pelos seus emblemas espalhados na traseira e nas colunas das portas, mas por ser o primeiro veículo brasileiro que trazia injeção eletrônica de série. O veículo vinha equipado com bancos esportivos Recaro, e vários outros acessórios esportivos que não estavam presentes em algumas outras versões. Algumas fontes sugerem que o motor AP 2.0, catalogado com 120 cv de potência, rendia muitos cavalos a mais - a ideia da VW era reduzir a potência na documentação para diminuir os impostos sobre a fabricação do veículo, como acontecia no Gol GTS 1.8, catalogado com 99 cv, mas que rendia aproximadanete 110 cv. Era possível adquirir um zero kilômetro entre 1989 e 1994.
Ficha Técnica:
Motor 2.0 longitudinal dianteiro de 1984 cm³; aspiração atmosférica
Potência máx.: 120cv @5700 rpm; Torque máx.: 13,2 Kgf.m @3200 rpm;
Câmbio manual de 5 marchas; Velocidade máx: 173,3 Km/h; 0-100 Km/h em 10,37 s;
Consumo urbano: 8,8 Km/l; Consumo rodoviário: 13,6 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 11.932,00 (1994)
Gostou tanto que deseja comprar um? Talvez clicando nesse link aqui, nesse aqui ou nesse aqui, você encontre algo interessante. Mas lembre-se, olhar o estado da injeção eletrônica desse carro antes de comprar é fundamental. Agora, caso seu interesse seja por um da segunda geração, não se esqueça do "galo".


2º) Uno Turbo:


É meio difícil de acreditar, mas o carro conhecido por ser o mais econômico do país também já teve seus dias de velocidade. E teve até uma competição esportiva, onde corriam grandes pilotos brasileiros como Ingo Hoffman - A Fórmula Uno. O pequeno está dotado de um motor turbo de fábrica. Essa receita não era muito comum aqui no Brasil, mas já era bem utilizada na Europa - por lá a versão turbo era movida a Diesel. No Brasil, existe uma regulamentação que carros de passeio não podem rodar com motor movido a diesel, então a Fiat desenvolveu um motor turbo 1.4l movido a gasolina para o nosso mercado. Esteve entre nós entre 1994 e 1996.
Ficha Técnica:
Motor: 1.4 transversal dianteiro de 1372 cm³, aspiração por turbocompressor;
Potência máx.: 118cv @5750 rpm; Torque máx.: 17,5 Kgf.m @3500 rpm;
Câmbio manual de 5 velocidades; Velocidade máx.: 195 Km/h; 0-100 Km/h em 9,2 s;
Consumo urbano: 9 Km/l; Consumo rodoviário: 12 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 12.935,00 (1996)
Este veículo te interessou? Caso queira comprar um, clicando aqui ou aqui. Mas lembre-se: dê uma boa avaliada no estado da turbina, e cuidado com as imitações estéticas. Caso se fizer necessário, olhe a documentação.


3º) Chevrolet Kadett GSi:


O Kadett GSi vinha equipado com todos os itens de série do Kadett GS, mas agora com injeção eletrônica e um belíssimo painel digital, novidade que foi muito bem aceito pelos consumidores brasileiros. Agora o charme dessa versão era o conversível com teto Targa. O modelo, assim como o Gol GTi, também estava equipado com bancos Recaro. Deu o ar da graça entre 1992 e 1995.
Ficha Técnica:
Motor: 2.0 transversal dianteiro de 1998 cm³; aspiração atmosférica;
Potência máx.: 121cv @5400 rpm; Torque máx.: 17,6 @3000 rpm;
Câmbio manual de 5 marchas; Velocidade máx.: 177,2 Km/h; 0-100Km/h em 10,5 s;
Consumo urbano: 8,49 Km/l; Consumo Rodoviário: 13 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 16.287,00 (1995)
"Nossa, eu quero sentir meus cabelos ao vento a bordo desse carro! Onde posso encontrar um??". Quem sabe clicando nesse texto ou nesse outro texto você ache algum que te agrade. Na hora de fazer a boa compra, olhe bem o estado da capota e verifique se há ferrugens no veículo em geral, pois pode ser sinal de infiltração, problema comum em alguns conversíveis.


4º) Tempra Turbo:


O feliz proprietário de um Tempra Turbo pôde por um bom tempo ostentar o fato que seu carro era o veículo brasileiro mais rápido. A Fiat já conhecia a receita para turbinar seus carros, e essa experiência permitiu que o sedan alcançasse 212,8 Km/h. O sedan da traseira alta, raridade entre os sedans da época fez concorrência com Chevrolet Monza e o defasado VW Santana. Ao menos em esportividade, o tempra batia todos com imensa facilidade. Esteve em nosso meio entre 1994 e 1997 (versão 2 portas) e entre 1995 e 1998 (versão Stile 4 portas).
Ficha Técnica:
Motor: 2.0 transversal dianteiro de 1995 cm³; aspiração por turbocompressor;
Potência máx.: 165 cv @5250 rpm; Torque máx.: 26,5 Kgf.m @3000 rpm;
Câmbio manual de 5 marchas; Velocidade máx.: 212,8 Km/h; 0-100 Km/h em 8,2 s;
Consumo urbano: 8,3 Km/l; Consumo rodoviário: 11,8 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 10.679,00 (1998 Stile 4p).
Este texto te despertou a vontade de ter um desse aí? Aqui você deve achar alguma coisa que possa te ajudar na busca. E as mesmas cautelas citadas para o Uno Turbo devem ser tomadas na hora de comprar seu Tempra Turbo. Olhe as turbinas e fuja das imitações estéticas.


5º) Ford Escort XR3:


O Escort XR3 (Experimental Research 3, traduzindo, Pesquisa Experimental 3) esteve disponível em dez versões e três motorizações diferentes durante sua passagem pela terra tupiniquim. Eram disponíveis os motores 1.6, 1.8 e 2.0, e todas as motorizações dispunham de uma versão conversível, que assim como no Kadett GSi, tinha capota retrátil e teto Targa. Esse carro provindo da antiga Autolatina (fusão entre Ford e Volks nos anos 90) era dotado de um motor AP, assim como o Gol, e por muito tempo foi o "ícone esportivo" da Ford no Brasil. Seu sucessor, o Ford Escort 2.0 Racer não obteve nem uma pequena parcela do sucesso que o pequeno XR3 conseguiu entre 1993 e meados de 1996, período em que foi produzido aqui. Também contava com os esportivos bancos Recaro. As versões XR3 1.6 e 1.8 já estavam no mercado desde 1985.
Ficha Técnica:
Motor: 2.0 trnsversal dianteiro de 1984 cm³; aspiração atmosférica;
Potência máx.: 116 cv @5600 rpm; Torque máx.: 17,7 Kgf.m @3200 rpm
Câmbio manual de 5 velocidades; Velocidade máx.: 186,4 Km/h; 0-100 Km/h em 11,01 s;
Consumo urbano: 8,11 Km/l; Consumo rodoviário: 13,32 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 8.719,00 (1996).
Então, ficou com vontade de ter um desses, mas não sabe onde pode achar? Clique aqui e você poderá achar algo que seja do seu interesse. Os cuidados com esse carro são semelhantes ao do Kaddet GSi, observe sempre se há infiltrações e cuidado com o preço na hora da compra - alguns vendedores costumam pedir valores exorbitantes.


Também conhece algum nervosinho da década de 90 e gostaria de contar-nos? Ou achou alguma asneira que eu acidentalmente (ou não) escrevi aí? Compartilhe Conosco!!!!
Thanks Folks,