março 31, 2014

Sultões da Poeira

Mesmo sendo populares no asfalto, alguns veículos fazem da terra seu habitat natural. Conheça algumas lendas que fizeram história em pistas de terra.


1º) Škoda Fabia Rally Car (2005):


O Škoda Fabia (pronúncia: Cskoda Fabia), foi o carro representante da montadora Tcheca no World Rally Championship (WRC) na temporada de 2005, o último ano em que a Škoda Motorsports competiria na categoria. O Fabia apareceu na temporada de 2006, mas sob gestão da Red Bull-Škoda.
Dados Técnicos:
Motor Frontal, 4 cilindros em linha, 1999cc;
Potência máx.: 304 cv @5500 rpm; Torque máx.: 61,1 Kgf.m @3500 rpm;
Tração integral nas 4 rodas.


2) Lancia Stratos HF Rally Car (1977):


Este italiano é dono de uma carreira invejável. Campeão do WRC em 1974, 1975 e 1976, em 8 participações no campeonato mundial de rally. Equipado com um motor Ferrari 6 cilindros, foi praticamente imbatível nos seus dias de glória.
Dados Técnicos:
Motor traseiro, 6 cilindros em V, 2418cc;
Potência máx.: 274 cv @5500 rpm; Torque máx.: n/d;
Tração traseira.


3º) VW Race Touareg (2006):


Famoso por ser um SUV de luxo e excelente desempenho na Europa, também fez fama nas trilhas de rally. Mas diferente dos outros modelos aqui apresentados, este fez sucesso não no WRC, mas sim no renomado Rally Paris-Dakar.
Dados Técnicos:
Motor Frontal, 2294cc;
Potência: 278 cv; Torque: 45,0 Kgf.m
Tração integral nas 4 rodas.


4º) Subaru Impreza Rally Car (1999):


Sinônimo de tradição em rallys, a Subaru World Rally Team é especialista em fabricar carros campeões. Vencedora de 47 etapas, 3 campeonatos de construtores e 3 campeonatos de pilotos, teve no exemplar da foto, de 1999, a estreia da transmissão eletrônica semi-automática.
Dados Técnicos:
Motor Frontal, 4 cilindros opostos (Boxer 4), 1994cc;
Potência máx.: 304 cv @5500 rpm; Torque máx.: 48,0 Kgf.m @4000 rpm;
Tração integral nas 4 rodas.


5º) Mitsubishi Lancer WRC05 (2005):


Comprovando a tradição japonesa em rallys, aparece também aqui um dos maiores sucessos do Japão: o Mitsubishi Lancer. Embora há muito tempo presente em rallys, sua popularização entre aqueles que desconhecem a categoria é atribuída a aparições em filmes, como 2Fast 2Furious (Velozes e Furiosos 2), de 2003, considerando que no Brasil, a Mitsubishi utiliza a fama desse nos rallys em suas propagandas.
Dados técnicos:
Motor Frontal, 4 cilindros, 1996cc;
Potência máx.: 300 cv @5500 rpm; Torque máx.: 55,1 Kgf.m @4800 rpm;
Tração integral nas 4 rodas.


Também conhece algum rallyzeiro e gostaria de contar-nos? Ou achou alguma asneira que eu acidentalmente (ou não) escrevi aí? Compartilhe Conosco!!!!
Thanks Folks, 

Gu Silvestre

março 20, 2014

À moda da Casa

Ah, os anos noventa... O Brasil abre as portas para alguns veículos importados, grandes máquinas potentes e nervosas... Isso significa que os nossos carros não nos mostraria alguns modelos mais "possantes"? Engano seu... Apresentamos hoje 5 carros nacionais da década de noventa, que apresentaram versões bem picantes.



1º) VW Gol GTi:


Um carro que fez história na indústria automobilística brasileira. Não por ser um dos carros mais bonitos no cenário nacional da época, pelos envolventes faróis de milha, ou pelos seus emblemas espalhados na traseira e nas colunas das portas, mas por ser o primeiro veículo brasileiro que trazia injeção eletrônica de série. O veículo vinha equipado com bancos esportivos Recaro, e vários outros acessórios esportivos que não estavam presentes em algumas outras versões. Algumas fontes sugerem que o motor AP 2.0, catalogado com 120 cv de potência, rendia muitos cavalos a mais - a ideia da VW era reduzir a potência na documentação para diminuir os impostos sobre a fabricação do veículo, como acontecia no Gol GTS 1.8, catalogado com 99 cv, mas que rendia aproximadanete 110 cv. Era possível adquirir um zero kilômetro entre 1989 e 1994.
Ficha Técnica:
Motor 2.0 longitudinal dianteiro de 1984 cm³; aspiração atmosférica
Potência máx.: 120cv @5700 rpm; Torque máx.: 13,2 Kgf.m @3200 rpm;
Câmbio manual de 5 marchas; Velocidade máx: 173,3 Km/h; 0-100 Km/h em 10,37 s;
Consumo urbano: 8,8 Km/l; Consumo rodoviário: 13,6 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 11.932,00 (1994)
Gostou tanto que deseja comprar um? Talvez clicando nesse link aqui, nesse aqui ou nesse aqui, você encontre algo interessante. Mas lembre-se, olhar o estado da injeção eletrônica desse carro antes de comprar é fundamental. Agora, caso seu interesse seja por um da segunda geração, não se esqueça do "galo".


2º) Uno Turbo:


É meio difícil de acreditar, mas o carro conhecido por ser o mais econômico do país também já teve seus dias de velocidade. E teve até uma competição esportiva, onde corriam grandes pilotos brasileiros como Ingo Hoffman - A Fórmula Uno. O pequeno está dotado de um motor turbo de fábrica. Essa receita não era muito comum aqui no Brasil, mas já era bem utilizada na Europa - por lá a versão turbo era movida a Diesel. No Brasil, existe uma regulamentação que carros de passeio não podem rodar com motor movido a diesel, então a Fiat desenvolveu um motor turbo 1.4l movido a gasolina para o nosso mercado. Esteve entre nós entre 1994 e 1996.
Ficha Técnica:
Motor: 1.4 transversal dianteiro de 1372 cm³, aspiração por turbocompressor;
Potência máx.: 118cv @5750 rpm; Torque máx.: 17,5 Kgf.m @3500 rpm;
Câmbio manual de 5 velocidades; Velocidade máx.: 195 Km/h; 0-100 Km/h em 9,2 s;
Consumo urbano: 9 Km/l; Consumo rodoviário: 12 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 12.935,00 (1996)
Este veículo te interessou? Caso queira comprar um, clicando aqui ou aqui. Mas lembre-se: dê uma boa avaliada no estado da turbina, e cuidado com as imitações estéticas. Caso se fizer necessário, olhe a documentação.


3º) Chevrolet Kadett GSi:


O Kadett GSi vinha equipado com todos os itens de série do Kadett GS, mas agora com injeção eletrônica e um belíssimo painel digital, novidade que foi muito bem aceito pelos consumidores brasileiros. Agora o charme dessa versão era o conversível com teto Targa. O modelo, assim como o Gol GTi, também estava equipado com bancos Recaro. Deu o ar da graça entre 1992 e 1995.
Ficha Técnica:
Motor: 2.0 transversal dianteiro de 1998 cm³; aspiração atmosférica;
Potência máx.: 121cv @5400 rpm; Torque máx.: 17,6 @3000 rpm;
Câmbio manual de 5 marchas; Velocidade máx.: 177,2 Km/h; 0-100Km/h em 10,5 s;
Consumo urbano: 8,49 Km/l; Consumo Rodoviário: 13 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 16.287,00 (1995)
"Nossa, eu quero sentir meus cabelos ao vento a bordo desse carro! Onde posso encontrar um??". Quem sabe clicando nesse texto ou nesse outro texto você ache algum que te agrade. Na hora de fazer a boa compra, olhe bem o estado da capota e verifique se há ferrugens no veículo em geral, pois pode ser sinal de infiltração, problema comum em alguns conversíveis.


4º) Tempra Turbo:


O feliz proprietário de um Tempra Turbo pôde por um bom tempo ostentar o fato que seu carro era o veículo brasileiro mais rápido. A Fiat já conhecia a receita para turbinar seus carros, e essa experiência permitiu que o sedan alcançasse 212,8 Km/h. O sedan da traseira alta, raridade entre os sedans da época fez concorrência com Chevrolet Monza e o defasado VW Santana. Ao menos em esportividade, o tempra batia todos com imensa facilidade. Esteve em nosso meio entre 1994 e 1997 (versão 2 portas) e entre 1995 e 1998 (versão Stile 4 portas).
Ficha Técnica:
Motor: 2.0 transversal dianteiro de 1995 cm³; aspiração por turbocompressor;
Potência máx.: 165 cv @5250 rpm; Torque máx.: 26,5 Kgf.m @3000 rpm;
Câmbio manual de 5 marchas; Velocidade máx.: 212,8 Km/h; 0-100 Km/h em 8,2 s;
Consumo urbano: 8,3 Km/l; Consumo rodoviário: 11,8 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 10.679,00 (1998 Stile 4p).
Este texto te despertou a vontade de ter um desse aí? Aqui você deve achar alguma coisa que possa te ajudar na busca. E as mesmas cautelas citadas para o Uno Turbo devem ser tomadas na hora de comprar seu Tempra Turbo. Olhe as turbinas e fuja das imitações estéticas.


5º) Ford Escort XR3:


O Escort XR3 (Experimental Research 3, traduzindo, Pesquisa Experimental 3) esteve disponível em dez versões e três motorizações diferentes durante sua passagem pela terra tupiniquim. Eram disponíveis os motores 1.6, 1.8 e 2.0, e todas as motorizações dispunham de uma versão conversível, que assim como no Kadett GSi, tinha capota retrátil e teto Targa. Esse carro provindo da antiga Autolatina (fusão entre Ford e Volks nos anos 90) era dotado de um motor AP, assim como o Gol, e por muito tempo foi o "ícone esportivo" da Ford no Brasil. Seu sucessor, o Ford Escort 2.0 Racer não obteve nem uma pequena parcela do sucesso que o pequeno XR3 conseguiu entre 1993 e meados de 1996, período em que foi produzido aqui. Também contava com os esportivos bancos Recaro. As versões XR3 1.6 e 1.8 já estavam no mercado desde 1985.
Ficha Técnica:
Motor: 2.0 trnsversal dianteiro de 1984 cm³; aspiração atmosférica;
Potência máx.: 116 cv @5600 rpm; Torque máx.: 17,7 Kgf.m @3200 rpm
Câmbio manual de 5 velocidades; Velocidade máx.: 186,4 Km/h; 0-100 Km/h em 11,01 s;
Consumo urbano: 8,11 Km/l; Consumo rodoviário: 13,32 Km/l (G); Preço Médio (via FIPE): R$ 8.719,00 (1996).
Então, ficou com vontade de ter um desses, mas não sabe onde pode achar? Clique aqui e você poderá achar algo que seja do seu interesse. Os cuidados com esse carro são semelhantes ao do Kaddet GSi, observe sempre se há infiltrações e cuidado com o preço na hora da compra - alguns vendedores costumam pedir valores exorbitantes.


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Thanks Folks,

março 17, 2014

Na Terra e no Céu

Eles têm nome de avião, mas nunca saíram do chão... Alguns até saíram, mas só no sentido figurado. Hoje apresentamos alguns carros que tiveram seus nomes inspirados em grandes aviões.


1º) Dodge Viper/ Tomark Viper:


Ícone americano de quase 20 anos, entre 1992 e 2011, o cupê da Dodge ganhou nova geração, com novo design, que estreou em 2013. Mais tranquilo e sem pressa, o avião tcheco só tem em comum com a fera do asfalto a capacidade para duas pessoas.


2º) Chevrolet Caravan/ Cessna Caravan:


A Station Wagon da linha Opala dava um banho em espaço e desempenho nas concorrentes Ford Belina e VW Variant, bem menores e menos potentes. Tão espaçoso quanto a perua, o Cessna Caravan é produzido até hoje e está até na frota da Força Aérea Brasileira (FAB).


3º) Ford Galaxie/ C-5 Galaxy:


Duas lendas. O carro da Ford, o Galaxie, tinha mais de 5 metros e sempre foi sinônimo de luxo e requinte, inclusive tendo a honra de prestar serviços à presidência da república no Brasil. O C-5 Galaxy é o quarto maior avião do mundo. Se o carro bebia muito, o planador só se manifestava na hora de receber a carga.


4º) (Fora de série) Concorde/ Aérospatiale-BAC Concorde:


Este belíssimo nacional fora de série só teve 15 carros produzidos e é uma raridade. De 1976 a 2003, o supersônico anglo-francês cruzava o Oceano Atlântico em menos de 4 horas. Assim, graças a essa máquina voadora (literalmente), o passageiro chegava a NY mais cedo do que havia saído de Londres.


5º) Toyota Bandeirante/ Embraer Bandeirante:


O jipe, o primeiro da Toyota fabricado no Brasil, isso em 1958. O avião, também foi o responsável pela estreia da Embraer, em 1968. O jipe, era conhecido pela resistência e a aeronave pelas boas vendas: foram aproximadamente 500 unidades despachadas para os 5 continentes até o fim da produção, em 1990 - números bem expressivos na aviação.


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Gu Silvestre.

março 14, 2014

Na Pista Certa

Em cada pista, uma história. E história nunca é demais, seja lá se ela for real, inventada, ou até mesmo aumentada. Hoje mostraremos alguns circuitos que já fizeram parte da Fórmula 1, a categoria mais famosa do automobilismo, e que também fizeram sua história.


1º) Autódromo de Estoril - Portugal:


O Autódromo Fernanda Pires da Silva, localizado na freguesia de Alcabideche, esteve presente na F1 de 1984 a 1996. O traçado possui 4182,72 m e 13 curvas. Na reta principal, o piloto dispõe de 985,6 m para acelerar sua máquina. Na F1, no Grande Prémio de Portugal, vários campeões mundiais subiram no lugar mais alto do pódio, dentre eles citamos Ayrton Senna (85), Alan Prost (84, 87 e 88), Nigel Mansell (86, 90 e 92), Michael Schumacher (93), entre outros grande pilotos. A equipe que mais venceu foi a Williams - cinco vezes - com motores Honda (86) e Renault (91, 92, 94, 95 e 96).



2º) Autódromo de Ímola - Itália:


O Autodromo Internazionale Enzo e Dino Ferrari, localizado próximo a cidade de Ímola, esteve presente na F1 de 1980 a 2006. Confesso que esse é o circuito mais difícil de escrever, e todo brasileiro sabe o porquê ("Senna bate forte" - Galvão Bueno, em 01/05/1994). O traçado possui 4909 m e 22 curvas, sendo 9 curvas a direita e 13 a esquerda. A velocidade máxima que o circuito permite atingir é 330 Km/h. Senna, Prost, Mansell, Nelson Piquet, Ricardo Patrese, Damon Hill, David Coulthard e Michael Schumacher são alguns pilotos da categoria que receberam a bandeira quadriculada nesse circuito que recebeu o GP de San Marino. Em 1980, Piquet venceu o Grande Prêmio da Itália - naquele ano ele foi disputado lá.
A imagem acima do circuito é a configuração atual, com a (agora) chicane Tamburello. A Tamburello era uma curva de altíssima velocidade, que devido a um pequeno riacho que passava próximo ao trecho, não tinha uma área de escape muito grande, e consequentemente, não transmitia muita segurança. Após três acidentes, sendo dois fatais no fim de semana do 14º GP de San Marino, em 1994, o circuito foi rearranjado. A próxima imagem do circuito é a configuração com a curva Tamburello.



3º) Long Beach Street Circuit - E.U.A:


Diferente dos outros circuitos acima, o  Long Beach Street Circuit, assim como Monte Carlo, é um circuito de rua, que percorre algumas ruas e avenidas ao leste da cidade de Long Beach, na Califórnia. Esteve presente no calendário da F1 de 1976 a 1983. O circuito possui 3251 m de extensão e 13 curvas. O GP do Oeste dos EUA também teve grandes campeões mundiais como vitoriosos, dentre eles Piquet (80), Mário Andretti (77), Gilles Villeneuve (79), e Niki Lauda (82). Os únicos motores a vencerem nesse circuito foram Ferrari, com três vitórias, em 76,78 e 79, e Ford, com cinco vitórias, em 77, 80,81, 82 e 83.



4º) Scandinavian Raceway - Suécia:


O Anderstorp Raceway, localizado em Anderstorp, sudoeste da Suécia, possui 4031 m de extensão, e apenas 8 curvas. O autor da volta mais rápida durante a prova, Niki Lauda, conseguiu concluir uma volta em 1:24.836 e a pole mais rápida foi de Mário Andretti, com 1:22.508, ambos em 1978. Dos grandes, venceram neste circuito Niki Lauda (75 e 78) e James Hunt (76), durante as seis edições do Grande Premio da Suécia, que ocorreram de 1973 a 1978.



5º) Aintree - Reino Unido:



O Aintree Racecourse, localizado na cidade de Aintree, Meyerside, Inglaterra foi por cinco vezes palco do renomado GP da Grã-Bretanha nas décadas de 50 e 60, mais especificamente em 1955, 1957, 1959, 1961 e 1962. O circuito possui 4828 m de extensão, e diferentemente dos outros circuitos acima, é um circuito de estrada (Estoril, Ímola e Anderstorp são de pista, e Long Beach de rua). Um aspecto que também o diferencia dos outros autódromos é que nele não há mais disputas de outras categorias do automobilismo, mas sim competições a cavalo. Entre os grandes vencedores, ali podemos citar Jack Brabham, em 1959, com seu Cooper-Climax.


Também conhece algum circuito cheio de histórias e gostaria de contar-nos? Ou achou alguma asneira que eu acidentalmente (ou não) escrevi aí? Compartilhe Conosco!!!!
Thanks Folks,
Gu Silvestre.






março 11, 2014

God Save the Queen... and The Aston Martin...

Símbolo de luxo e esportividade, a marca inglesa Aston Martin sempre ostentou modelos que deixam qualquer um de queixo caído. Mostraremos aqui hoje alguns modelos da montadora inglesa que de um jeito ou de outro fizeram história, nesses 101 anos de história dessa gigante do mundo automotor.



1º) Aston Martin DB5 (1963):



O mais famoso dos Aston Martin nasceu em 1963, mas ganhou notoriedade uma ano depois, quando se tornou o carro do agente secreto mais famoso do mundo - James Bond, em "007 contra Goldfinger" (1964). Com motor de alumínio de 4 litros e seis cilindros, rendia 282 cavalos e 230 Km/h de velocidade máxima.

Alguns Dados Técnicos:

Motor: Frontal longitudinal, 6 cilindros em linha alimentado por carburação tripla Weber, a gasolina, e refrigerado a água, cilindrada de 3996 cm³, 12 válvulas ;
Potência máx.: 282 cv @5500 rpm; Torque máx.: 39,7 kgf.m @5500 rpm
Tração: Traseira; Câmbio: 5 velocidades Manual.
Velocidade Máxima: 230 Km/h


2º) Aston Martin DB7 Volante (1994):


Produzido entre setembro de 1994 até dezembro de 2004, foi um dos maiores sucessos de venda da Aston Martin, perdendo apenas para seu sucessor, o DB9 (2004). Este carro marcou a volta da linha DB após 22 anos fora do mercado. Disponível em versões cupê e conversível, a versão de entrada contava com um motor de 6 cilindros, posteriormente foi lançada uma versão mais nervosa, com motor V12. O exemplar da foto acima é um modelo 2002.

Alguns Dados Técnicos:

DB7 Coupé (1994):

Motor: Longitudinal, 6 cilindros em linha, turbo, alimentado por injeção direta multiponto, a gasolina
Cilindrada: 3239 cm³, 24 válvulas;
Potência máx.: 340 cv @5000 rpm; Torque máx.: 50,0 kgf.m @3000 rpm
Tração: Traseira; Câmbio: 5 velocidades Automático.
Velocidade Máxima: 265 Km/h

DB7 Coupé V12 (2002):

Motor: Frontal longitudinal, 12 cilindros em V, turbo, alimentado por injeção direta, a gasolina
Cilindrada: 5935 cm³, 48 válvulas;
Potência máx.: 435 cv @6000 rpm; Torque máx.: 56,6 kgf.m @5000 rpm
Tração: Traseira; Câmbio: 5 velocidades Automático.
Velocidade Máxima: 265 Km/h


3º) Aston Martin GP (1922):


Foi o primeiro modelo a disputar uma corrida. Não terminou o Gran Prix da França, em 1922, mas conseguiu resultados expressivos em outras corridas no ano, que colocaram o nome da marca no automobilismo. Em 1928, a Aston correu pela primeira vez as 24 Horas de Le Mans.
Dados Técnicos não divulgados.


4º) Aston Martin V8 Vantage Volante (1977):


O cupê ajudou a levantar a marca nos anos 70. Introduziu o motor V8 na marca, após aposentar o 6 cilindros. É um dos últimos lançamentos da Aston antes de um período de quase dez anos de estagnação e crise. Esse veículo também se tornou um dos carros de James Bond, no filme "007 - Marcado Para Morrer" (1987).

Alguns Dados Técnicos:

Motor: Frontal longitudinal, 8 cilindros em V, alimentado por carburação quádrupla Weber, a gasolina;
Cilndrada: 5340 cm³, 16 válvulas
Potência máx.: 380 cv @5000rpm; Torque máx.: 37,5 kgf.m @3000 rpm
Tração: Traseira; Câmbio: 5 velocidades Manual
Velocidade Máxima: 270 Km/h


5º) Aston Martin Vanquish Centenary Edition (2013):


Para as comemorações do centenário, foi criada uma série especial para alguns modelos, dentre eles o Vanquish. São apenas cem unidades de cada, que recebem costura prateada nos bancos, além de uma caixa com fones de ouvido Bang & Olufsen e caneta Rollerball. Disponível no Brasil apenas sob encomenda. Não é um clássico, mas tem tudo pra ser daqui há alguns anos.

Alguns Dados Técnicos:

Motor: Frontal Longitudinal, 12 cilindros em V, alimentado por injeção direta, a gasolina;
Cilindrada: 5935 cm³, 48 válvulas;
Potência máx.: 572 cv @6750 rpm; Torque máx: 46,6 kgf.m @5500 rpm
Tração: Traseira; Câmbio: 6 velocidades Automático
Velocidade Máxima: 295 Km/h

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Gu Silvestre

março 07, 2014

Aos Extremos do Estilo

Diz-se que o papel aceita tudo, porém nem tudo o que sai do papel agrada a todos... Mostraremos a vocês, queridos leitores, alguns carros que marcaram por suas linhas. Mas mostraremos marcas dos dois lados - dos mais estilosos que até hoje são referências até os fiascos do design.


1º) Ford Mustang (1964):


Com elementos simétricos, o Mustang foi imbatível até os anos 70. Conquistou as massas e ditou a moda em vários países, inclusive nos Estados Unidos. É um classico design que sugere mais esportividade do que realmente tinha.


2º) Jaguar E-Type (1961):


É considerado um ícone do design há 50 anos. Criado por Malcom Sayer em 1961, tinha proporções inéditas. Apresentava dianteira alongada, cabine curta e traseira rebaixada.


3º) Fiat Uno (2010):


Depois de mutilar o Uno original (agora Mille), a fiat acertou em cheio. O design atual foi criado com o tema apelidado de "Round-Square". Moderno e equilibrado, preserva ainda o diálogo com a "botinha ortopédica" que o projeto de 1983 sugeria.


Agora segurem-se, pois as imagens os próximos modelos a serem exibidos são... elas falam por si só...



4º) Fiat Multipla (1998):



A separação radical do capô e do para-brisa  deixa a sensação de que existe um carro encaixado em outro. Muita área envidraçada, muitas janelas e pouco corpo deixam uma estranha sensação de tudo-ou-nada, de ame-o ou deixe-o. Causa estranheza de qualquer ângulo. Lembra vagamente um veículo alienígena.

5º) Pontiac Aztec (2001):


Este carro deve aparecer em todos os comparativos de carros mais feios do mundo. Foi um fracasso comercial em um período conturbado da indústria automotiva. Suas proporções são distorcidas com a frente bipartida e a traseira gigantescamente gigante. Vale ressaltar que esse é o carro do personagem Walter White, do seriado de TV Breaking Bad.



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Gu Silvestre.

março 04, 2014

Mega Pilotos

Ao redor do planeta temos todos os tipos de pilotos: estrelas, imprevisíveis, discretos... Cada um com sua peculiaridade. Hoje, apresento a vocês, queridos leitores alguns pilotos (fenomenais) não tão conhecidos como deveriam ser.


1º) Bird Clemente:



Bird Clemente, o primeiro brasileiro a receber salário pra correr de carro, foi uma verdadeira lenda das pistas brasileiras. Hoje com 76 anos, Bird fez história nas décadas de 50 a 70, mais especificamente de 1958 a 1974. Sua marca registrada era a maneira de fazer as curvas. Lançou em 2008 um livro chamado "Entre Ases e Reis de Interlagos".


2º) Tanner Foust:

                                        


Tanner Foust, estadunidense de 40 anos, é piloto profissional e tem em seu currículo conquistas dignas de fazer inveja a qualquer pessoa. É piloto de rally, drift, dublê e apresentador do programa do canal History Channel "Top Gear". Foi dublê em "Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio", "Velozes e Furiosos 4", "Homem de Ferro 2" e "Os Gatões", entre outros, possui diversos títulos e medalhas em várias competições e detém alguns recordes como o de velocidade indoor (87 mph, ou 140 Km/h)


3º) Ben Collins (Stig):


Um famoso anônimo. Este é Ben Collins, o homem que se tornou um astro da TV e cinema sem necessariamente mostrar seu rosto. Ben competiu na Europa em categorias como Fórmula 3 e GT3 Fia, mas após um  grave acidente em 2007, sem poder competir, foi chamado para participar como dublê de uma gravação com Nicolas Cage, e desde então não saiu detrás das cameras. Sua principal "figura pública" é Stig, um piloto sem identidade de macacão branco, que avalia carros também no programa "Top Gear". Ben também é dublê de cenas de pilotagem. Gravou cenas em "007 - Quantum of Solace", "007 - Skyfall" e "Velozes e Furiosos 6", entre outros.


4º) Mário César Camargo Filho (Marinho):  

Paranaense de 77 anos, fez história no automobilismo brasileiro, ao lado do supra-citado Bird Clemente. Seu estilo de direção forte o fez ficar conhecido como "O Rei das Ruas", em uma época em que era possível entrar em pistas e participar de pegas. Correu entre 1957 e 1967.


5º) José Carlos Pace:

 

Grande piloto brasileiro da década de 70, tanto que o autódromo brasileiro mais famoso leva seu nome - Autódromo José Carlos Pace, o Autódromo de Interlagos. Competiu em várias categorias do automobilismo mundial, mas a mais notada foi na Fórmula 1 de 1972 a 1977, passando por três equipes diferentes. O homem de uma só vitória, conquistada justamente no GP do Brasil em 1975, fazendo dobradinha com Fittipaldi, veio a óbito em 1977, após um acidente de avião. Curiosamente o primeiro circuito disputado por ele na F1, foi também o último circuito que ele correu - Kyalami Circuit - GP da África do Sul.



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Gu Silvestre.